O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, agosto 07, 2002



A SOCIEDADE DE CONSUMO

Na cidade não se vive sem dinheiro como uma forma quase "vital" de sobrevivência. A cada passo ou em cada minuto tem de se
pagar qualquer coisa, comprar compulsivamente, ou dar esmola em cada esquina, mal se sai à rua ...
Permanentemente o dinheiro e o seu símbolo máximo, as roupas e as marcas, são a única moeda de troca, num mundo onde tudo se compra e vende e as pessoas já não são livres de serem elas próprias, de valerem por elas mesmas.
A insolência dos "pobres" cada vez mais pobres e a arrogância dos "ricos" cada vez mais ricos em combate...
Mata-se e rouba-se por uns trocos, cada vez há mais crimes.
E nós não vemos que cada vez mais nos perdemos nas aparências e nas carapaças, nos egos inflados e doentios de uma falsidade que se propaga vertiginosamente, como uma nova peste, mais subtil e desvastadora que o Cancro e a Sida, mais invisível e indetectável à vista e nem há pesquisa para uma cura...




"A ABERTURA DO CAMINHO"

"Precisamos concluir que a percepção do mundo das causas está vedado à Humanidade? Sim, pelos meios humanos. Mas todos os verdadeiros Iniciados não vieram a esta Terra senão para mostrar esses meios que nos escapam. Ora este "mundo das causas" está expressso no TAO, ou no "Reino dos Céus", o meio essencial indicado para lá chegar é o mesmo: simplicidade de coração e de pensamento.

O Conhecimento dos poderes do coração é indespensável à prática do Caminho do Meio pois esté só se pode praticar através da preponderância desses poderes e da sua influência. Esta via é um balanço constante entre o egoísmo do Eu e o altruísmo do Si. Só o coração pode realizar o prodígio do equilíbrio, pela sua posição mediadora entre o temporal e o intemporal, entre o organismo mortal e o seu arquétipo imortal. A alternância do seu movimento (dilatação-contracção) é a imagem perfeita desse balançar entre os dois poderes, do qual o pessoal tem de se tornar consciente, para ser transcendido pelo impessoal".

de ISHA SCWALLER DE LUBICZ



" La méditation attentive à la respiration [ …] est une des bases fondamentales de tous les enseignements, de toutes les méditations bouddhiques, quelles que soient les écoles. Il existe de nombreuses formes de méditation, rappelle-t-on, pour développer tel ou tel aspect précis de l’enseignement, ou telle ou telle faculté comme la compassion, par exemple. Mais ces outils resteront sans effet si le disciple n’a pas réussi entre-temps à calmer son esprit au moyen de la méditation attentive à la respiration. […]

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