O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, maio 06, 2002



És tu o Templo e o altar em que me ajoelho e rezo.
Rezo em silêncio com os lábios que pouso no teu corpo
quando suavemente te beijo o rosto e as mãos.
São sagradas as tuas mãos na minha cabeça que,
com um só gesto,
me libertam de todas as dores medos e receios...
São doces os olhos com que me olhas, serena,
como numa iniciação...
Imensa a tua aura, quando me envolves
nesse manto de estrelas e luz
e eu completamente mergulhada na tua paz
renasço para ti ó minha Mãe!


IN "ANTES DO VERBO ERA O ÚTERO"
(livro por publicar)

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